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Quando a tempestade chegar....

  Nos dias atuais, quando alguém não está ficando “rico” logo se houve o comentário:  - Deve ser alguma maldição!  - Tá em erro!  - Tá desviado!  - Está em pecado!  Quando Jonas recebeu a tarefa de anunciar os ninivitas a destruição vindoura, não pensou 2 vezes antes de fugir.  Mas de que estava fugindo realmente?  Fugia da tarefa, por saber que, caso se arrependessem,  o Senhor os perdoaria ou de seus próprios medos, já que os ninivitas eram conhecidos por torturarem seus inimigos até a morte.  Independente dos motivos que o levaram a tomar essa decisão, logo se arrependeria profundamente. O barco que pegou para ir à Tarsis entrou em uma tempestade, quando tirarama sorte o identificaram como o causador de tamanha ira dos deuses, lançado ao mar, foi engolido por um monstro marinho, então das entranhas do peixe clamou ao Senhor.  Precisou chegar na “barriga da baleia” para se arrepender de seus erros, reconhecer que havia tomado a decisão errada lá atrás, quando ao in

O Alvo

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      Jonas recebeu a mensagem de Deus,  reconheceu quem e enviara, porém decidiu desobedecer e fugir na direção contrária.  Na leitura do texto (Jn 1:1 - 3) fica evidente que ele entendeu o que lhe foi solicitado, mas tomou a decisão de seguiu para outra direção. Fez sua escolha, estava determinado.  Foi para o porto de Jope e entou na embarcação com destino a Espanha, o local mais distante que poderia ir, de barco, de Jerusalém. Desceu para os porões do barco e dormiu, um sono pesado. Não parecia foragido, nem se quer preocupado estava, até parece que não conhecia o próprio Deus que servia e o chamou para uma grande obra.  Quando menos esperava, a embarcação foi surpreendida por uma violenta tempestade, mas nada parecia abalar o sono do nosso herói, que continuava a dormir um sono profundo, porém o capitão do barco, que nada tinha com Jonas, a mensagem ou com Deus, já estava a ponto de pular na água. Ele e seus marinheiros, já haviam jogado tudo que podiam na água, (Quando alg

Crise ou Oportunidade?

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  Não há momento melhor para colocar sua criatividade em prática do que em tempos de crises.  Seja do petróleo, do dólar, de financiamento imobiliário, crise na China, no Brasil, no Iraque. Seja ela econômica, hídrica, de carbono ou de quaisquer outros recursos.  A única crise que não conseguimos tirar muitos proveitos, é a crise moral que o mundo vive atualmente. Lembro-me bem, quando na minha infância, meu velho pai, passando por alguma "crise financeira" me pedia para ir até a mercearia do "Bié" pegar alimentos, dizendo que ele pagaria até o fim de semana. Em todas as vezes, o dono da mercearia nos entregava o produto, nunca reclamou, em muitas vezes nem anotava, pois confiava que o cliente era honesto.  Hoje posso afirmar, que o maior motivo para tantas crises é a CRISE MORAL. Se olhar profundamente para as crises, em qualquer parte do globo terreste, perceberá uma coisa em comum: Alguém tentou ser mais esperto que a maioria, seja para vender armas, máquin

Vender a Apple

Quando Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne criaram a Apple no dia primeiro de abril de 1976, em Cupertino, no Vale do Silício que existia na Califórnia, eles não sabiam tudo, na verdade não sabiam nada de mundo corporativo, Jobs um menino abandonado pelos pais, ateu e apaixonado por jogos e computadores, Steve Wozniak ao contrário vinha de uma família tradicional, os valores de Woz foram moldados durante anos pela família cristã, ajudando pessoas em emergências, lia muitos livros, e usava muito de eletrônica com o pai, já Ronald Wayne era preparado em supervisão administrativa, fundamental para o novo empreendimento. Mas logo em seguida, no entanto, desistiu e vendeu sua parte por $2.300 (dois mil e trezentos dólares). Ao primeiro olhar, o que há de estranho na narrativa acima? Três sonhadores que queriam ser independentes e ricos. Em algum momento, Ronald Wayne pensou que poderia tirar o máximo da empresa vendendo suas ações. Os outros dois colegas seguem em frente, mesmo com

Projeto Final

Quando o gestor falou com o analista sênior, todos perceberam que ele não aceitaria nada menos que a perfeição.  - Esta planilha é definitiva? Pergunta o diretor.  - Sim!? Geraldo o Analista responde meio que escabriado.  - Não quero ter que reenviá-la novamente daqui a 90 dias! Disse Percival, o gestor.  - Esse também era o meu desejo, Sr. Percival, só assim eu ficaria livre para fazer outras coisas, mas toda melhoria é bem vinda, caso os vendedores tenham sugestões, vamos atualizando.  - E eu vou ficar enviando e-mail todas as vezes que você atualizar? Você acha que eu também não tenho o que fazer?  - Se dá certo com o sistema operacional windows, por que seria diferente para nós? Estamos na década de 1970. No trabalho, usamos máquinas de escrever. Se precisarmos copiar um documento, provavelmente usaremos um mimeógrafo ou papel carbono. Poucas pessoas ouviram falar de microcomputadores, mas dois jovens entusiastas do assunto, Bill Gates e Paul Allen, percebem que a comput

Tente outra vez!

 O diretor da escola foi transferido para outra unidade, seu substituto natural foi o coordenador geral, que precisava escolher em sua equipe um "novo" coordenador, ele agora seria o diretor.  Entrevistou todos os possíveis candidatos, observou o trabalho individual de cada um mais de perto e queria se decidir, mas tinha medo de falhar, escolher a pessoa errada.  Quando foi até um dos seus preferidos para a posição e o desafiou em uma tarefa, mas antes que este pudesse aceitá-la ele apontou seus erros - Você tem que dar exemplo, não pode errar! Foram identificados documentos com erros de digitação em suas pastas. Não podemos admitir o erro em nosso trabalho!  Até que ponto as empresas toleram o erro? Será que o ramo de atividade influencia? Quantos gestores fazem Coaching com sua equipe? Para quem não conhece uma das histórias de Thomas Edison, essa é lendária: Em uma festa na cidade de Ohio, um dos convidados lhe perguntou - Como era ter falhado tantas vezes nas tentativ

A Mula falou!

Há na Bíblia uma história de uma mula que falou. Segundo o relato, quando o seu dono (Líder) caminhava para ter a cabeça decepada pela espada de um anjo, a mula se recusou a prosseguir. O líder não conseguia ver o perigo, mas a liderada o via claramente e se recusou a continuar. O condutor imediatamente iniciou uma seção de espancamento na mula, pois estava com pressa e o animal se recusava a continuar, não é de hoje que as mulas empacam. Percebendo que o seu lider ainda não via os riscos do caminho a mula falou. Muitos líderes agem conforme o condutor da mula. Se o liderado se recusa a fazer algo, logo é punido, sem que o mesmo seja ouvido. Se o operacional fala com o "chefe" que algo está errado e poderá gerar um colapso no futuro, logo é taxado de pessimista, problemático, rebelde, não sabe trabalhar em equipe, não está alinhado com as metas da empresa entre outros chavões. O pessoal das áreas operacionais estão diretamente em contato com os clientes e em muitos cas