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Crianças e seus cuidados! (Parte 3)

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 Queremos destacar que o desenvolvimento das funções cognitivas infantil é caracterizado por etapas que se sucedem, como afirmou Piaget (1967, p. 98), “só as últimas (a partir de 7-8 e de 11-12 anos) marcam o término das estruturas operatórias ou lógicas”; todas essas etapas se orientam nesse sentido: lógico. E o desenvolvimento não ocorre sem o “processo de equilibração”, que distingue “as estruturas lógicas e pré-lógicas relacionadas, essencialmente, com o caráter”. Então, ao expor a criança à ambientes coletivos ou individuais disformes, estamos imprimindo marcar profundas nesses jovens. Ao resumir a questão, Piaget (1967, p. 98) escreveu que “as estruturas lógicas são prefiguradas em todos os níveis por estruturas mais frágeis, mas que lhes são parcialmente isomorfas e que constituem seus esboços”. Quando está passando do estágio infantil para a adolescência, é comum a criança questionar a tradução literal da Bíblia, e neste momento a pressão social para que o jovem siga a

Crianças e seus cuidados! (Parte 2)

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  Ao se relacionar com o grupo, que são os iniciadores sociais, os pequenos sofrem intervenção direta no processo de desenvolvimento, acontecendo a simbiose afetiva e o sincretismo subjetivo, que H. Wallon, ao estudar a influência dos grupos na evolução do sujeito, ressalta que, além de serem importantes para a aprendizagem social, também o são para a constituição de sua pessoa, "dessa maneira, as relações da criança com as pessoas de seu meio são marcadas por influências recíprocas" (WALLON, 1975b, p.164). Contribuindo com J. Piaget, que salientou que no relacionamento entre o adulto e a criança, essa última procura espelhar o outro, gerando o que o psicólogo suíço chamou de "fatores de troca", podendo ocorrer também quando interage com outras crianças, "essas intercomunicações desempenham igualmente papel decisivo para os progressos da ação" transformando as condutas materiais em pensamentos (PIAGET, 1967, p. 26). “Um “eu ideal”, como disse Baldwin, s

Crianças e seus cuidados! (Parte 1)

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  Segundo os resultados apresentados no Censo demográfico de 2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) a população evangélica teve um crescimento espetacular no Brasil, se comparados ao Censo de 2000, que registrou 15,4% da população como evangélica, enquanto que no Censo de 2010 esse grupo religioso subiu para 22,2% da população brasileira. Sendo 60,0% pentecostais, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8%, não determinados. Vale registrar que em 30 anos o percentual de evangélicos mais que triplicou, passando de 6,6%, em 1980, para os 22,2% apontados em 2010, sendo o grupo religioso que mais cresceu no Brasil no período, alcançando a marca de 42,3 milhões de brasileiros.  Leia aqui: Crianças e seus cuidados - Parte 2   Os evangélicos pentecostais é o grupo que concentra a maior quantidade de pessoas (60.0%), e desses 63,7% tem rendimento mensal domiciliar per capita na faixa de até 1 salário mínimo. O Censo registrou também que no Brasil vive uma po

Edificando uma Família - As mudanças da adolescência

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  Somente o fato de ser adolescente já é uma mudança, estamos deixando a infância. O corpo e o cérebro mudam, a percepção do sexo oposto muda, o cheiro debaixo do braço muda, os órgãos sexuais mudam e ficam peludos, a pele muda e pode aparecer espinhas e até alergias, mas as mudanças que trarão mais dificuldades para os jovens adolescentes são as mudanças psicológicas e sociais.  Adolescentes e os problemas mais frequentes!  Ao buscar sua própria identidade o jovem correrá muitos riscos, inclusive o de se apropriar de uma identidade errada. Ao assistir um filme de ação é comum os adolescentes (meninos e meninas) se projetarem no personagem e imitar seus gestos, manias e roupas, mesmo que seja algo errado ou até imoral, essa rebeldia está na essência do jovem, juntamente com o desejo de mudar as coisas. Muitas vezes assumindo posturas que não poderão sustentar por muito tempo, mas isso é normal, porém em outros casos escolhem voltar um pouco mais atrás, até a infância. Tudo isso faz

Edificando uma Família - Adolescentes e seus conflitos

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 É difícil conhecer um casal que não queira ter filhos, mesmo que sejam adotivos. Os filhos é a nossa resposta ao mundo de que ainda acreditamos no ser humano, que ainda temos esperança de dias melhores, que a fé é maior que o medo.  Mas se há um período da vida deles que os pais quase se arrependem de tê-los é na adolescência, considerado por muitos como a "fase da aborrecência", pois estão em franca mudanças e se você já se mudou alguma vez vai concordar comigo, mudar dá trabalho!  Imagine um caminhão de mudanças recolhendo tudo na sua casa, você pega seu carro e vai atrás. Meia hora depois ele para, coloca toda sua mobília e caixas no chão, nesse momento você recebe uma ligação do corretor dizendo que a se equivocou, que a casa não é aquela, mas outra cinco quarteirões depois. Vocês recarregam o caminhão e seguem para o "novo" endereço, após descarregar tudo, outra ligação do mesmo corretor dizendo: "Me desculpe, o endereço que te passei também está errado